O Porto corre o sério risco de ficar 2 anos seguidos sem ganhar nenhum título, o que no passado recente é uma novidade.
Os obreiros de tal façanha?
Paulo Fonseca e Julen Lopetegui.
Mas se Paulo Fonseca foi despedido antes do final da época, Lopetegui já recebeu o voto de confiança presidencial que muitas vezes precede o despedimento.
Os dois casos são completamente diferentes. Fonseca levou com o refugo escolhido por Antero Henrique. Lopetegui escolheu a dedo o plantel, exigindo mudanças inclusive na estrutura da formação.
Desta vez o voto de Pinto da Costa no seu treinador, (que ele escolheu contra a vontade de grande parte dos gestores da SAD Portista), vinha acompanhado da garantia de que o espanhol acabaria a época e o contrato por estar a construir uma equipa.
Se o primeiro ponto faz sentido, (o Porto continua à espera de um deslize do Benfica... Aliás, um deslize não chega, o Porto continua à espera de dois deslizes do Benfica em 3 jornadas), já o segundo ponto não faz grande sentido, uma vez que o plantel sofrerá uma nova reestruturação.
Às saídas já confirmadas de Danilo, Oliver e Casemiro, juntam-se as prováveis de Alex Sandro, Campaña, Brahimi, Tello, Jackson ou Quintero, para não falar das incógnitas Fabiano (subitamente encostado depois do pesadelo de Munique), Ricardo Nunes, (que nunca foi uma opção por ter sido uma escolha de Antero Henrique), Reyes, (de central promissor a coveiro de Munique), ou Adrián Lopez, (um dos melhores avançados do mundo, segundo Lopetegui). Se contármos apenas as saídas confirmadas e as mais que prováveis, são 9 jogadores. Se contarmos todos os casos muito possíveis serão 13 os jogadores a substituir.
Quanto a mim, isto de construir tem muito pouco... Ou será que estaremos perante mais um caso da demagogia que caracteriza o presidente azul e branco?
Hugo Barreiros
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