domingo, 17 de maio de 2015

Benfica Bi-Campeão

31 anos depois o Benfica é bi-campeão.

Hoje foi um dia estranho. Acordar cedo e começar a pensar que o dia poderá acabar em festa fez com que esperasse ansiosamente pela hora do jogo.

A espera fez com que pudesse pensar no percurso feito até ao dia de hoje.

Não foi fácil começar a época a levar bailes de tudo e todos, ganhar um jogo ou dois na pré-época contra uns amadores da Suíça e contra o Estoril treinado pelo Couceiro.

Perdendo Oblak, Garay, Siqueira, Matic, Markovic, Rodrigo, Cardozo ou André Gomes, Jesus substituiu estes jogadores por Júlio César, Jardel, Eliseu, Pizzi, Jonas ou Samaris. E aproveitando alguns jogadores que já estariam familiarizados com a sua metodologia, ganhou.

Talvez tenha sido esta a razão principal do sucesso.

Quando penso em principais obreiros deste título, penso em Luís Filipe Vieira, Jesus ou Rui Costa. Penso, claro está, em jogadores, e aí, há alguns que saltam rapidamente para a frente. Júlio César, pela experiência e segurança que conferiu à equipa. Maxi, pela garra. Luisão, a personificação daquilo que é a mística. Jardel, o patinho feio que está feito um cisne. Samaris, demorou a encarrilhar, mas assim que o fez, tornou-se indispensável no meio-campo. Pizzi, por fazer esquecer Enzo. Jonas, pela classe. Lima, pela luta constante na frente.

Hoje estamos no marquês.

Há agora um forte desejo. O de para o ano estarmos a festejar o tri.

Hugo Barreiros

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